quinta-feira, 15 de março de 2012

Solidão


Navegando  no mar profundo
 Nada pra fazer ou olhar

Parecia não ser este mundo,
Tentava alguma coisa avistar
Mas, o mar revolto e escuro,
Só fazia desanimar.
De repente, tudo ao redor balançando,                
Pessoas chorando e gritando,
Não conseguiam ficar de pé,
Rolando de um lado pro outro,
Agarravam se uns aos outros,
E muito mais na fé.

   Lá fora as ondas gigantes,
Levam o navio pra longe,
Junto com as marés.
E por alguns instantes,
O silencio gritante
Uma solidão apavorante,
Invadiu o convés.
As águas subindo e descendo,
Passava por tudo lambendo,
Querendo tudo arrastar.
A esperança desaparecendo e
O capitão dizendo
Para não desanimar
Aos poucos, a noite foi caindo,
Lindas estrelas surgindo,
No céu daquele mar.
A tempestade foi se afastando,
Todos foram se acalmando,
Desejando do pesadelo acordar

O navio se aprumando
E logo se preparando,
Para em outro porto ancorar.   


                                                                                                                                        marilda




             


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